Porque daqui em diante será sempre Nós!

sexta-feira, 30 de março de 2012

"Alguém tem que ceder"

Sair com o amigos é sempre uma festa, gera sempre muitas risadas boas! E quando esses amigos são casais há sempre um motivo a mais para rirmos.... sempre tem que ter uma mini DR, tipo pública, não daquelas que nos matam de vergonha ou fazem a gente pedir pra morrer, mas aquela DR interna, sabe?
Mais ou menos assim:
(já está rolando uma conversa sobre o começo do namoro, algo do tipo)
Ela diz: Ah minha filha (falando com a amiga), pois ele não tem jeito, no começo sempre ligava pra mim, agora eu que vivo ligando pra ele, senão é capaz da gente passar o dia sem se falar.
(A conversa prossegue com todo mundo participando e rindo, claro, pq ô coisa engraçada!)
Ele diz: Tá certo! Eu tb tenho coisas pra fazer, se n ligo é porque estou ocupado. Pior é vc que sempre fica do lado da sua mãe, eu nunca tenho razão....
(Esse é o momento da mudança completa de conteudo, de forma e sentido... mas ele não tinha oq dizer, vamos levar isso em consideração, né? Ele sabe q tava errado!)

Certo, esse exemplo é só pra ilustrar oq geralmente acontece na saidinha de casais, pq é lá onde as meninas e os meninos tem reforços, os homens defendem os homens, óbvio, as meninas defendem as meninas...
Tirando a graça de todo esse diálogo a oito bocas, sempre nesses encontros tem um assunto que me chama atenção e uma palavra que sempre é dita: EGOÍSMO! EGOÍSTA!

Egoísmo: Hábito ou a atitude de uma pessoa colocar seus interesses, opiniões, desejos, necessidades em primeiro lugar, em detrimento (ou não) do ambiente e das demais pessoas com que se relaciona. (Dicionário)

Palavra forte essa, não acham? Pois é, mas todos parecem falar a mesma língua e é claro que eu me incluo nisso. Um sentimento egoísta é capaz de tranformar sua atitude em relação ao outro, esperar que ele(a) sempre faça ou diga algo primeiro, antes que vc o faça, é entregar o relacionamento à sorte. E se ele(a) não fizer, como é que fica? "- Quem perde é ele(a)" - Será mesmo?
Às vezes, por mais que vc conheça uma pessoa, falo isso por experiência (super chique), a gente acaba não percebendo oq o outro está precisando no momento e aí da mesma forma que vc espera receber carinho, por exemplo, o outro tb espera. Se nenhum dos dois der o "braço a torcer", ambos vão ficar sem carinho.

Pronto, é nesse momento que os dois ficam sentados, olhando para o vento, pensando: 
Ela: "Eu sabia, ele n gosta mais de mim, não me faz mais qualquer carinho. Também não vou atrás não, ele que se quiser que venha, toda vez quem vai sou eu!"
Ele: "Meu amigo, ô menininha complicada, viu? eu n fiz nada, tenho certeza. Pois, pronto, também n vou atras não"...

Se alguém não deixar o orgulho de lado, nada vai acontecer, aliás... vai e n será para o bem do casal.
Isso me faz lembrar de outra palavra, complementar a tudo que vinha falando: ORGULHO!
 Ao mesmo tempo em que o orgulho pode significar diginidade também pode representar superioridade... e desde quando no amor há superiores?
Pois é: Pedir perdão, reconhecer o próprio erro, dar um carinho antes de receber, tudo isso é parte constituinte de um relacionamento duradouro e feliz, em que há cumplicidade e verdade entre os dois.
Ah e para diminuir o maior de todos os orgulhos e egoísmos reconheça que é sempre ele(a) que vai atrás e ceda dessa vez, orgulho não leva ngm a lugar nenhum, já dizia minha mãe.
Por isso, fica a dica de alguém que sempre é intitulada de orgulhosa, não espere o outro pra dá o primeiro, segundo ou qualquer passo que seja, deem juntos.... isso vale pra tudo! 


"Egoísmo não é viver à nossa maneira, mas desejar que os outros vivam como nós queremos."
(Oscar Wild)


Glenda Hilnara

sábado, 17 de março de 2012

Namoro à distância

Ainda bem que vivemos nesse tempo, sabia?
Apesar dos pesares, imagina como deveria ser namorar à distância há 60, 70 anos atrás...
Hoje somos favorecidos pela Internet, pelo msn, skype, faces, twitters e blá blá blá. São mágicas tecnólogicas que diminuem as distâncias e fazem com que namoros de anos, como o meu, não se acabem.
É, pois é, estamos geograficamente distantes, separados por uma torturosa vontade de casar e um emprego que antes precisa ser estagiado... oh vida dificil!
A gente já se preparava pra isso, nos programávamos para essa distância, para esse reviravolta no relacionamento marcado pela presença, sobretudo, física. Mas apesar de toda essa preparação psicológica, nunca havia sido treinada para tal, dez dias distantes conta quando a gnt compara por 6 ou 9 meses.
 Nunca pensei que escreveria sobre namoro à distância aqui na primeira pessoa. Sempre a gente pensa que vai acontecer com o outro mas nunca com a gente, né? Agora tou eu aqui... estamos há exatos 2 meses separados, pouco pra quem ver de fora, mas muito muito pra quem se via todo dia , quem ia pra universidade junto, pra quem era dependente do outro.
Nos vemos apenas nos fins de semana, o que já é muita coisa... mas que é sentido, principalmente, quando você quer conversar, tá precisando do carinho fisico daquela pessoa naquele momento e tem que se contentar com uma ligação (que não pode durar muito pq senão os bônus acabam) ou com um video lento na internet, que mais parece que foi gravado e está sendo reproduzido... ninguém merece!
Todo mundo vive dizendo "é bom, pelo menos aumenta a saudade"... Que saudade que nada, quando a gnt ama a gnt tem saudade até estando perto, morando vizinho, se vendo todo santo dia...
A saudade machuca... machuca muito, doi bem lá no fundo, nos maltrata até cansarmos e vermos que não há nada a se fazer além de esperar e acalmar o coração.
Acho que foi Pe Fábio de Melo que uma vez disse algo do tipo "que você fique distante a ponto de eu sentir saudades de você, mas não o suficiente para que eu aprenda a viver sem você"... sabe quando alguém resume tudo o que você queria dizer? Pronto, foi o que ele fez!
A saudade é algo muito traiçoeiro, ao mesmo tempo em que aquece um amor verdadeiro, deixa duvidas e faz cessar aquele amor não alicerçado, pouco adubado, aquele que iria acabar mais cedo ou mais tarde...!
Pra nós dois, essa distância foi saudável, não diria boa nem terrível, já que nos amávamos e queríamos estar juntos, de corpo e alma, e essa "separação" não pôs fim ao sentimento que construímos durante sete anos. Mas foi saudável... depois de muitos anos de convivência (parece até que a gente vive na mesma casa) a gente parece começar a questionar muita coisa: será que eu realmente amo essa pessoa ou me acostumei a estar ao seu lado? Isso é extremamente normal e precisa ser sentido. Por isso que pra nós, não pela dúvida, porque sempre tivemos certeza daquilo que sentíamos, mas pelo fortalecimento gerado, através do qual percebemos como realmente aquela pessoa é importante na nossa vida e o quanto faz falta a sua presença. Isso foi (muito) legal, amadurecemos nosso amor... precisa acontecer.
A dependência do outro, desnecessária, e a confiança no seu amor foi algo que percebemos ao longo desses dois meses... não poder acompanhar seus passos, saber com quem você está saindo ou que está fazendo me deixa louca, mas me fez crescer e dar valor a mim também... sentir que você também sente falta, que você também se preocupa, que você tambem queria estar aqui perto... isso faz muita (sem parênteses) diferença e me faz cada dia mais convicta que é você!
Mas todas essas descobertas e sentimentos ainda é pouco, há muito ainda para ser vivido, afinal ele não volta amanhã, né? Uma pena...


"O amor calcula as horas por meses, e os dias por anos; e cada pequena ausência é uma eternidade."
(Jonh Dryden)

Glenda Hilnara