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sexta-feira, 15 de abril de 2011

Celular: tecnologia de auxílio aos relacionamentos

O celular foi inventado em 1947, pelo Laboratório Bell nos EUA, de acordo com o site Wikipédia, e hoje o Brasil é o sexto maior mercado do mundo em telefonia celular. Essa “revolução telefônica” surpreendeu àqueles que não acreditavam que pudesse haver comunicação à distância, facilitada e nítida.
Bem, as mulheres amaram: mais tempo em contato com as amigas, oportunidade de falar com parentes distantes e, é claro, com o namorado, marido, paquerinha, em qualquer lugar, prova disso são os casais que matêm relacionamentos morando em cidades diferentes (sem falar da internet)!
Apesar dessa tecnologia altamente avançada e inovadora, os homens parecem não ter se dado conta do quanto ela é capaz de evitar imprevistos, desmarcar encontros ou avisar um possível problema que o impeça de chegar em casa atrasado no dia do aniversário de namoro em que ela prepara AQUELE jantar...

  Vamos pensar um pouco nas desculpas que eles dão:
  
    1. Esqueci em casa!

(igualmente a você inúmeras outras pessoas, por incrível que parece, também se utilizam dessa novidade tecnológica - talvez até seus amigos - peça emprestado e avise a alguém o ocorrido, assim ninguém ficará preocupado lhe procurando.)



       2. Tô sem credito!
        
    (o nível de qualidade desse aparelho é tão extraordinário que permite que você atenda uma ligação mesmo estando sem crédito, diga aê!)   

       3. Dá câncer!    


(o que você bebe dá cirrose, o que você come dá infarto...  é melhor começar a se cuidar!)

  1. Posso ser roubado!
(outra pessoa também poder ser e você vai ficar sem saber que ela foi roubada.)
  
   5.  É muito chato!

(chato é você reclamar se ela demora a atender o telefone... e olhe que ela só demora... mas ela atende!)

Então fica uma questão: homem tem aversão à celular? 
É difícil definir.

 É o seguinte: o celular, na sua grande maioria, serve para comunicados rápidos, coisas importantes que precisam ser resolvidas instantaneamente (com um certo exagero!). Nesse caso, se sua namorada estiver passando mal, for assaltada ou morrer vai ser difícil você saber.
A intenção de qualquer mulher não é tirar a privacidade dos homens, nem ficar correndo atrás deles, desconfiada de onde estão, porque demoraram a chegar ou quanto mais devem esperar para que resolvam aparecer.  Se o caso for desconfiança (meu post é insuficiente, não estou pensando nisso nesse momento, certo?!) provavelmente foi você mesmo que construiu...
Enfim, a preocupação delas é com vocês, afinal muita coisa pode acontecer enquanto seu celular está em casa ou no seu bolso tocando e vibrando sem parar!
E não se preocupe, você continuará tendo sua liberdade... mas eu te dou um toque: uma ligação já ameniza muito o fato de você ter saído com os amigos pra beber no dia que marcou de sair com ela!

 
De dois um: ou o celular diminui as distâncias, ou as distâncias se aprofundam pela falta de comunicação!

Glenda Hilnara

sexta-feira, 8 de abril de 2011

Namorados em família

Quem nunca ouviu a expressão: Quando você namora, não namora só fulano(a), mas toda sua família? Com toda certeza, se você namora aconteceu alguma coisa que fez com essa expressão fosse reproduzida, e muito provavelmente por alguém da família. Se você ainda não tem namorado, é bom conhecer a família do(a) futuro(a) companheiro(a), caso contrário, também vai ouvir!
Para entendermos a complexidade dessa frase é bom termos bem construída a idéia de namoro. Segundo o dicionário, namorar significa galantear, cortejar, procurar inspirar amor, etc. É a partir disso que podemos inferir outros significados, pois acabamos por descobrir que temos sim que cortejar a família do outro e nos juntarmos a ela, pois será uma relação bastante próxima, ainda que você pense que não.

Pois é, se a família dele ou dela não gostar de você... é complicado!   O relacionamento poderá sim ir pra frente, mas terá freqüentes inconvenientes. Mais ou menos a história de Romeu e Julieta, sem os exageros da morte, é claro! Quando se conquista a família, ganha-se aliados, Wilson costuma dizer “os cuviteiros” do relacionamento. Caso isso não exista, qualquer coisa que o outro fizer será o pior dos defeitos, a falta mais inacreditável do universo. É difícil!
Rafael vivia dizendo, “tem nada haver, eu namoro Glenda”. Hoje a gente sabe como a família tem um significado especial e importante na construção de um relacionamento duradouro, a não ser que você queira fugir e se rebelar da família, quando eles não aprovam (atitude bastante radical e antiga, voltamos a Romeu e Julieta!). É bom pensar direitinho: porque seus pais não aprovam? É sem motivo? Pondere todas as informações e ações, cuidado com a cegueira do amor, é o caminho mais certo!
Além disso, podemos constatar outra coisa... avalie o que vai falar para a família e o(a) namorado(a). Parece até uma contradição: como analisar as palavras se somos uma família? Todos devem saber de tudo, não?
Não! Nem tudo...
Enquanto se vive em casa precisa haver uma seleção das coisas que acontecem para depois comentar com outro, assim como do que acontece entre os namorados.
Como assim?
Bem, viver em família é bem complicado, hoje estamos brigando, discutindo, de repente esquecemos, já nem sabemos mais porque havíamos brigado.
Na hora da euforia acabamos desabafando com o(a) companheiro(a) que às vezes não entende, toma parte e dificilmente esquece aquilo que ouviram. Ah, pior: em outras circunstâncias vão trazer isso à tona e gerar situações constrangedoras... discussão na certa!
         Com os pais, ou a família, não é muito diferente. Só você sabe o que provocou a discussão e o que levou vocês dois a ficarem uma noite de mal, sem se falarem. Só vocês se entendem, e vamos combinar, na maioria das vezes é uma besteiraa... quando comentamos isso em casa, qual é o pai, a mãe, irmã ou irmão que vai gostar de saber que o outro está fazendo você “sofrer”?
Pois é...
A família é sim muito importante para um relacionamento, afinal é desta que vai nascer uma nova. Mas sejamos cuidadosos com o jeito que conduzimos essa relação. Não precisamos nos privar de nossa intimidade (necessária a todo o casal), mas devemos partilhar a felicidade e reconduzir angústias e tristezas, pois só assim construiremos uma família verdadeiramente unida e feliz.

"De dois um: ou nos tornamos uma única família ou separados seremos fracos!"


 Glenda Hilnara e Rafael Feliciano

sábado, 2 de abril de 2011

Namoro e santidade: paradoxo ou pleonasmo?


            Nos corredores das escolas e universidades o que se ouve hoje é como os relacionamentos estão frágeis, frívolos e efêmeros, “como não há pessoas decentes e à procura de um compromisso sério”, como as garotas estão fáceis e os rapazes entregues aos desejos do corpo e de uma vida de aventuras.
            No final do ano passado assistimos a uma palestra muito interessante sobre Namoro Santo e fazia-se a seguinte indagação: Namoro Santo é possível? Achamos que a questão não deveria ser essa, mas quem poderia tornar um Namoro Santo possível?!
            Os que hoje reclamam e se lamentam nos ombros dos(as) amigos(as), na maioria, são aqueles que se preocupam e desejam um amor de verdade, mas que quando se veem em situação de “festa” renegam tudo o que sentem e “entregam-se aos prazeres da vida”, ao curtir, ao viver a juventude, ao Carpe Diem (já vimos pelos menos cinquenta garotas com essa expressão tatuada no corpo), e acabam não se perguntando aonde foi parar aquela pessoa que poderia tornar um namoro exemplo de santidade: Você!
            Pois é, namoramos a seis anos e meio e sempre somos questionados sobre o que estamos fazendo da nossa vida, pois não fazemos muito o estilo que curte a nigth: “Mulher, o que você vai contar para os seus filhos?; Menino, vocês são jovens precisam aproveitar!”
            Em relação à primeira pergunta nós respondemos: você vai contar quantos pegou numa noite enquanto nós vamos contar o quanto foi difícil achar alguém íntegro e fiel em toda uma vida; você vai contar quantas vezes traiu seu companheiro(a), enquanto nós vamos contar o quanto pudemos construir juntos; você vai contar o quanto aprendeu nas aventuras de amores sem compromissos, e nós o quanto de Glenda já é Rafael e o quanto de Rafael já se misturou com o que há de Glenda.
            Você deve estar dizendo até parece que e fácil!
            É verdade, não é mesmo... não queremos canonizar ninguém, nem a nós mesmos, temos também nossas “fragilidades”, é verdade. O que nos diferencia é que, enquanto casal, não valorizamos as coisas mundanas, embora sejamos do mundo, não precisamos tomar certas atitudes para provar nada a ninguém, o que nos move é o amor a Deus.
  A santidade, pois, não é um fim, é um meio, um caminho, um objetivo a ser alcançado, constantemente, no dia a dia. Não deixar que os outros te usem é o começo, não brincar com o sentimento dos outros também. E isso vale para ambos os sexos.
            Uma amiga nossa que é de outra religião, nunca teve contato físico antes do casamento com a pessoa que hoje é seu marido, nos dizia ela ser aquela atitude uma escolha e não uma imposição da religião. E ficamos pensando: será que só assim para haver santidade nos relacionamentos?
            Agora, podemos responder: NÃO! A santidade está na fidelidade consigo mesmo, com o outro e, sobretudo, com Deus! Isso também é castidade. Todo relacionamento deve ser pautado em confiança e respeito, não é assim com Deus?! Pois, então... o outro é a imagem dele. Trair física e/ou psicologicamente é mostrar a Deus o quanto você é incapaz de confiança. Entregar-se aos poucos, deixando pedaços de você em um(a), em outro(a), é desgastar-se e ficar vazio de si mesmo.
            Procure quem, como você, ama a Deus e aos seus desígnios, “Foge também das paixões da mocidade, e segue a justiça, a fé, o amor, a paz com os que, de coração puro, invocam o Senhor.” (Timóteo 2, 22) e dessa forma Namoro e Santidade deixarão de serem opostos e passarão a estarem imbricados, num verdadeiro pleonasmo vicioso.


"De dois um: Ou é nAMORo santo ou não é NamorADA(o)"


Glenda Hilnara e Rafael Feliciano





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